Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
Fernando Pessoa
HOla HAnna: Amo Fernando Pessoa. Qué lindo poema. Me ha gustado mucho tu blog. Veo que tienes gran amor por la cultura portuguesa. Aqui en el sur del mundo no tenemos tanto acceso, pero hace poco nos visitó Mísia, soy su fan total! Otros fadistas sólo he conocido por CD's, Marisa es buenísima y Teresa Salgueiro tiene una voz de ángel. Un abrazo y felicitaciones por el blog.
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